Em 2019 um estilo musical começava a chamar atenção e aos poucos foi conquistando a galera. Envolvendo o público com sua batida contagiante, mas também pela dança e seus passinhos únicos. Estamos falando do bregafunk, um ritmo que vem se expandindo e ganhando cada vez mais espaço. 

Sem dúvidas você já ouviu as músicas “Hit Contagiante”, “Sentadão” e “Tudo Ok”, os singles comandaram as rádios e as paradas musicais. Além de estarem entre os hits de 2020, sabe o que esses sucessos possuem em comum? Eles foram produzidos por Jhonatan Ramos dos Santos, o JS o Mão de Ouro, um dos pioneiros do Bregafunk

JS o Mão de Ouro referência no bregafunk. Foto: NobruFilmes

Atualmente, JS faz parte do time de artistas da Los Pantchos e sempre está produzindo com grandes nomes mainstream. Em uma entrevista exclusiva, o produtor pernambucano falou sobre as novidades para 2021, a criação do Breggaeton nova aposta do verão, suas inspirações e muito mais! Confira  entrevista a entrevista completa de JS o Mão de Ouro para o Latinos Brasil

LB: Aquele ditado, ano novo, vida nova. Quais são as suas expectativas para 2021?

JS: As melhores possíveis! Bons trabalhos, fruto de boas parcerias, dentro e fora do Brasil, estão na pauta para 2021. Posso adiantar que uma novidade é o lançamento de um EP. 

 LB: A música “Tudo OK” foi uma das músicas mais ouvidas, antes, durante e depois do carnaval. O hit ganhou todos os cantos do país, como você analisa esse o boom da música e do bregafunk em tão pouco tempo?

JS: Acho que o sucesso vem do fato de ela ter elementos de grande aceitação popular; como uma batida marcante e uma letra fácil de cantar. Afinal, quem não quer “ficar OK para brotar no bailão”? (risos).

Os responsáveis do hit “Tudo Ok” Thiaguinho MT, Mila e JS o Mão de Ouro. Foto: reprodução/Instagram

LB: Ainda olhando para a sua trajetória em 2020, que foi um ano de muitas conquistas na sua carreira. Em poucas palavras como você descreveria esse momento da sua vida? E também qual é a sensação de ser um dos principais nomes de um estilo musical?

JS: Apesar da pandemia do coronavírus, o ano de 2020 foi bom. E graças a Deus e ao nosso trabalho tivemos muitas conquistas. Me sinto feliz com o reconhecimento, o que aumenta a responsabilidade de estar sempre procurando aprender mais e aprimorar o resultado das composições.

LB: Uma das suas marcas registradas é a mistura de ritmos e sons, além das músicas sempre serem dançantes e terem seus passinhos. Geralmente como é o seu processo criativo? Você sempre pensa na dança ao produzir algo?


JS: Sim. Quando vou produzir, já penso nas melodias e como encaixar as batidas que cabem nos passinhos do bregafunk.

LB:Sua nova aposta para o verão é o Breggaeton. De onde veio a ideia de unir o bregafunk e o reggaeton em uma coisa só?

JS: O Reggaeton e o Bregafunk são muito parecidos. Tanto que a fusão de ambos deu muito certo. A “batida reta” do Reggaeton forma uma base perfeita para o “kicks”, “latinhas”, “viradas” e melodia do Bregafunk. O mais interessante é que os estilos mantiveram seus traços originais apesar da mistura. Está tudo ali, cada elemento do lugar de onde cada um veio. 

LB: Em uma entrevista você comentou que o J Balvin é umas das referências e que o seu sonho é fazer uma parceria com ele. Como ele te influência como artista e produtor musical?

JS: Ele me influencia no jeito de me vestir e cantar, além do modo de como ele faz as pegadas da música. Uma verdadeira inspiração. Artista e produtor completo!

LB: Além do Balvin, teria mais algum artista latino que você teria vontade fazer parceria?

JS: Gostaria de fazer parceria com o Ozuna. Gosto muito das músicas dele!

 

**Créditos foto destaque: Divulgação