Visual, aventura e dramático é assim que o novo projeto é definido. Na última segunda-feira (22), o Latinos Brasil bateu um papo com a galera do MTK que está se preparando para a chegada do seu primeiro álbum.  O trio carioca formado por Meucci, Agatha e Tasdan vem se destacando no pop nacional e é uma das apostas da Sony Music Brasil. 

Recentemente eles lançaram o single “Mágica”, a música marca o início de uma nova era. Com uma letra gostosa e um pop bem good vibes, o lançamento mostra um pouco do que podemos esperar do disco de estreia.  

Mas nem sempre o MTK foi um trio musical, você sabia? Antes de se lançarem musicalmente, o MTK era uma produtora de clipes independente que apoiava artistas em seus projetos. Em  2019 de fato,  os três jovens se uniram e juntaram sua paixão por música para formar um grupo musical. 

O primeiro single deles foi “Idas e Vindas“, lançado em janeiro de 2019. A canção bateu a marca de 1 milhão de views no YouTube em um mês. Mas, além disso, ela permaneceu por uma semana no topo do pódio da playlist “As 50 virais do Brasil” no Spotify. Em junho e julho do ano passado, eles ganharam destaque na MTV ao serem escolhidos como Artista #PrestAtenção do canal de música.

Já deu para ver que eles possuem talento de sobra e ainda tem uma longa trajetória para trilhar. O MTK falou com o LB sobre o novo álbum, detalhes sobre o conceito e as referências do projeto. Além disso, compartilharam como é a relação deles com os fãs e ainda deram um Spoiler maroto do que está por vir.   

Confira abaixo a nossa entrevista com o MTK.

 

O MTK, Tasdan, Agatha e Meucci. Foto: @_letcarvalho

LB: Como está a ansiedade, os ânimos para a chegada do álbum de estreia de vocês?

Agatha: A gente tá muito feliz, a gente começou o ano soltando um projeto diferente de “Mágica”. Começamos com um projeto chamado “Janelas” que são versões acústicas de músicas que a gente já lançou. Então a gente começou o ano calminho e aí agora chegamos em fevereiro com “Mágica” para realmente abrir portas para esse álbum que tá chegando. Estamos  muito, muito animados!

LB: Eu vi que no conceito do projeto do álbum tem a representação das cores. Como é a relação de vocês com as cores? Qual é a cor favorita de cada um?

Meucci: Interessante, na verdade, a gente nunca tinha parado para pensar em nada relacionado a cores. Nunca tinha sido uma pauta importante pra gente, nem em questão de figurino ou estética. Mas, nesse álbum, por acaso, acho que tudo a ver com a vibe de sentimentos e tudo mais. Foi mais uma ferramenta que a gente encontrou para poder reforçar toda a temática e o conceito desse álbum que tá vindo aí. 

Eu diria que a minha cor favorita sempre foi vermelho, mas eu diria hoje que pra mim, minha cor favorita é Azul. Porque eu olho pro meu guarda-roupa e tem muita coisa azul. 

Tasdan: Cara, eu gosto muito de coisas coloridas e eu não tenho muito bem uma cor favorita. Eu sempre vou mudando de opinião, mas normalmente sempre fica ali entre roxo, laranja e verde

Agatha: Eu acho que a minha é roxo, foi desde sempre, eu sou uma pessoa muito do roxo

LB: Agora falando de Mágica, ela tem uma sonoridade bem gostosa, um pop bem good vibes. O disco de vocês vai ser toda nessa pegada sonora?

Meucci: Na verdade, desde que a gente começou a se entender musicalmente, no início do ano passado. A gente tá junto desde 2018, só que em 2019 estávamos em uma pegada bem diferente. O ano passado foi justamente pra entender quem nós somos musicalmente e onde a gente queria chegar. Uma das nossas premissas é que a gente quer ter liberdade para pairar em vários estilos. Porque o que a gente gosta é de fazer música, não só um tipo de música. Então a gente experimentou bastante no ano passado, encontramos algo que tem muito a nossa cara. 

Então o que vai rolar nesse álbum é basicamente uma mistura de coisas que a gente curte, inspirado em referências e tudo mais. Mas, a gente garante que tudo vai ter uma pitadinha de MTK,  que é o que  tá dentro de “Mágica” e de “7 chaves” é  o que tá dentro dessas músicas que a gente fala que é a nossa cara.   

LB: Com relação às referências, quem seriam as referências de vocês?

Meucci: Tem uma coisa muito interessante que eu sempre falo que é: nós três temos referências completamente diferentes. A gente tem referências diferentes e referências parecidas. 

LB: É isso vai se completando e vai formando o MTK ?


Meucci: É exatamente isso que eu ia falar agora, na verdade a gente tem um ponto de encontro. A gente curte várias coisas parecidas e cada um tem um extremo de um lado aleatório. Mas falando por mim hoje minha maior referência, vou colocar quatro: Justin Bieber, Post Malone, The Weeknd e Bruno Mars .

Agatha: Eu às vezes tento trazer um pop mais alternativo, eu sempre tento trazer coisas do popzinho chiclete. Onde você vê que tem pop chiclete tem um pouquinho de Agatha. Mas assim, por exemplo, aqui no Brasil eu tento trazer a parada mais good vibes do Lagum.  Acho que essa galera Lauv e Lagum. Pelo menos pra esse álbum me inspirou bastante.

Tasdan: Eu falando mais de mim, eu uso muito de referências não só musicalmente, mas, artisticamente tipo: Marcelo D2, Mac Miller, Justin Bieber também. São os nomes que eu uso muito com uma referência em geral. 

LB: Em uma entrevista vocês contaram que todas as músicas nasceram no quarto do Meucci, que é o estúdio de vocês. Como passou a ser esse processo de composição, já que vocês fazem tudo junto, lá no início da pandemia e agora ?

Meucci: Lá no início a gente ficou um tempinho, acho que um mês e meio, dois, sem conseguir fazer nada.  Porque a gente não sabia como a gente ia lidar com isso. Só que foi um momento onde justamente a gente tava querendo criar uma folga, fazer músicas a mais do que a gente tinha para lançar, criar coisas à frente do tempo. 

Agatha: E também a gente tinha o repertório de “Problemão”,  “7 Chaves” e “Perco a Hora” produzido. Então querendo ou não a gente podia dar uma relaxada pelo menos até julho. 

 

Meucci: O que rolou, na verdade foi que em determinado momento eu cheguei pra eles e falei assim. “Galera a gente precisa continuar de alguma forma”. Então a gente começou a fazer call pra escrever música. Eu produzia, tentava criar um beat, juntava com alguma ideia que eu já tinha, aí mandava pra eles no WhatsApp “galera cês curtiram?“A ficou Maneiro”. “Então vamos marcar um call e a gente fica ouvindo isso e tentando escrever em conjunto”. O álbum inteiro surgiu dessa forma praticamente.

No finalzinho do ano passado a gente voltou a se ver mais ou menos, pra voltar a fazer alguma coisa que precisava como, gravar umas vozes e conteúdos. Desde o início a gente não sai de casa direito. A gente tá tomando bastante cuidado nisso, então a gente tá voltando aos poucos a se ver com mais frequência pra poder criar coisas novas. 

Tasdan: Nessa época que a gente escrevia por chamada, a gente também começou um negócio das referências. A gente criou uma planilhazinha no excel, aí mandava no grupo não só pra gente, mas pra equipe botar referências, tipo assim de músicas, o  link do YouTube. Ai isso ajudava o Meucci a ter ideias para os instrumentais, foi outra coisa que ajudou bastante a gente.

LB: Como é a relação de vocês com os fãs? Vocês consideram eles como o gás motivador para os projetos?

Aghata: Com certeza, a gente inclusive, esse final de semana mesmo aproveitando o gancho de “Mágica”. A gente tem uma central de fãs que estão no WhatsApp, tipo a galera é ultra mega engajada. A gente trouxe essa ideia de criar essa central de fãs, esse grupo de no WhatsApp justamente pra poder estar mais próximo deles. Às vezes nas redes sociais a gente não consegue atingir todo mundo e chegar em todo mundo. E a gente veio com essa ideia pra justamente a gente poder ter esse contato direto com eles. 

A gente só consegue bater nossas metas e conquistas por que eles fazem isso. Eles votam nas premiações, tacam streaming nas músicas, dão views nos clipes. Então no fim das contas, a gente tem que manter eles com gás pra eles poderem dar gás pra gente. 

Meucci: No final de semana a gente fez um showzinho pra eles por zoom, a gente de vez em quando faz sorteio exclusivo pra lá. Então a gente tem um contato muito próximo, porque eles que movem  tudo o que a gente tem feito. Mágica a gente tem visto todo o alarde que eles estão fazendo, a ansiedade deles para o álbum, isso tudo da gás pra gente fazer mais coisas ainda 

LB: Agora para finalizar, vocês podem dar um pequeno spoiler pra gente dessa nova fase do MTK, o que a galera pode esperar?

Meucci: O spoiler é que a gente tentou revelar de um jeito que a galera não percebeu que o álbum tem 11 faixas. O que a galera pode esperar é que vai ter uma vibe dançante como “Mágica“, vai ter uma vibe mais calminha, vai ter uma vibe experimental que a galera nunca viu em relação as nossas músicas, vai ter um pouquinho de acústico. Então a galera pode esperar tudo o que a gente tem feito nesses últimos anos, só que de uma maneira muito mais madura musicalmente.

Tasdan: Além disso também, muito conceito e história porque é um álbum que tem toda uma história por trás. Tem todo um conceito bem grande por trás e acho que vai ser maneiro das pessoas irem desvendando e  criando as teorias. 

Meucci: Outra coisa importante é que a galera se prepare para pensar…

LB: A gente pode dizer assim que cada música é uma peça de um quebra cabeça?

Meucci: Totalmente, você matou a charada! 

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Créditos foto destaque: Créditos: Fassbender / @whyfass