O trio paulistano Big Up liberou o seu novo disco em todas as plataformas digitais nessa sexta-feira (30). O projeto “Big Up ao Vivo em São Paulo 2022”  foi gravado em abril na Audio em SP,  com participações especiais de Melim, Gilsons, Maneva e Gee Rocha e ao todo conta com 17 faixas. 

A Big Up é formada por Gabriel Geraissati (Gage), Lucas Pierro e Ras Grilo. O nome do trio vem de uma expressão jamaicana, originaria do reggae que tem como significado o incentivo, um incetivo para você se levantar, se sentir bem e confiante. 

Os três são naturais de Interlagos, São Paulo e são amigos de longa data. A banda traz em sua identidade uma sonoridade única. Misturando diversos elementos e estilos musicais como reggae, rap e pop, e por conta desse mix eles não rotulam o seu estilo. “É uma mistura de coisas que a gente gosta”, contaram Pierro e Ras Grilo em entrevista ao Latinos.

Ras Grilo, Gage e Lucas Pierro, a Big Up – Foto: Pam Martins

“A Gente tá empolgado para esse lançamento que tá muito lindo, tamo muito feliz com a parada”, enfatizaram. Em bate-papo com o LB  os meninos falaram sobre álbum, expectativas sobre o projeto, referenciais musicais, planos do trio e contaram quem é o mais provável em algumas situações.

Confira abaixo a entrevista completa entrevista com o Big Up 

LB: Após tanto tempo de espera, finalmente vocês vão poder compartilhar com a galera o resultado desse DVD. Como estão os ânimos e a expectativa para esse lançamento?

BU: Tá sendo uma conquista muito grande, mais um passo muito importante para a gente.  É um sentimento de realização muito grande, um dos maiores da nossa vida com certeza. A Gente tá empolgado para esse lançamento que tá muito lindo, tamo muito feliz com a parada.  

A galera que acompanha a gente, a família Big Up sente no coração tanto quanto a gente todo esse caminho que a gente fez.  Eles acompanham desde o começo e vibram muito com essa conquista. 

LB: Vocês falam muito sobre energia e a troca dela, como foi gravar esse DVD após tanto tempo fora dos palcos devido à pandemia. Como foi ter essa conexão com o público novamente?

BU: Foi maluco porque a pandemia chegou com esse ponto de interrogação. A gente acabou remarcando duas vezes a data do DVD e isso foi gerando mais interrogação ainda. Mas a gente manteve a fé, a energia, pedimos força para quem nos acompanha, nossas entidades todas e graças a Deus deu tudo certo. 

Fazendo a conexão com o lance da energia, a pandemia foi realmente uma coisa terrível que aconteceu, primeiro a gente sobreviveu a ela, a banda sobreviveu também. Então eu acho que fazer esse DVD foi uma celebração a vida, todo mundo que tava lá tava celebrando também. Então o show foi um motivo de celebração e de troca para todo mundo que estava lá, de ser reenergiza, de se reconectar.

LB: Se cada um pudesse escolher uma palavra para definir esse projeto, qual seria?

BU: Superação e presente. Presente de momento e dádiva. Porque a gente ta conectado naquele momento onde todo mundo tava ali presente em prol de uma parada. Sabe aqueles momentos na vida que o universo se alinha e a gente fala que enxergou uma luz no caminho, e você agradece aquele momento que passou. Acho que aquele momento foi um momento presente. Já a questão da dádiva por viver isso, eu vejo que realmente é uma dádiva. 

LB: A primeira vez que eu ouvi o som de vocês, o que mais me chamou a atenção de cara foi a sonoridade. Porque a gente consegue perceber diversos elementos, bem diferentes, mais que se encaixam muito bem. Como vocês definiriam essa mistura?

BU: É muito difícil chegar em um nome, até porque a gente já passou por vários. Colocam a gente na caixinha do reggae, mas tem gente que fala que a gente é meio rock. A gente também flerta muito com a questão espiritual, a gente aborda muito esse assunto, então tem uma semelhança com o gospel.

Então são muitas coisas que assemelham a gente, só que a gente não se põe em nenhuma dessas caixinhas. A gente ama ser livre disso tudo e poder viver essa liberdade e poder fazer o que a gente quiser com a nossa música, com a nossa arte. 

É uma mistura de coisas que a gente gosta e que gente tá a cada hora escutando uma coisa. A gente gosta de rap, reggae, música brasileira e  música latina. Então a gente acaba colocando isso no nosso som.

Acho que a gente tenta chegar no pop, por que o pop é uma coisa popular que é acessível, então a Big up que ser acessível, por mais que tenha uma sonoridade diferente, não é porque é diferente que não pode ser acessível 

Nós somos consumidores assíduos de música brasileira, a gente ouvi muita música brasileira e é loucura pensar, porque a música brasileira é a música mais rica que tem no mundo todo. 

LB: Quais são os planos da Big Up para esse último semestre de 2022? O que vocês podem adiantar para a gente?

BU: Após o lançamento oficial do DVD a gente quer fortificar a Big Up no Brasil inteiro. Então a gente vai fazer muito show, esse é o próximo passo, a gente costuma ir de passo em passo.

Temos muita música na gaveta pra ter um single na manga na hora que precisar, mas no momento a gente ta focando no DVD nas músicas inéditas que ta vindo com o DVD.

Game – Quem é mais provável ?

LB: De chegar atrasado em um compromisso?
BU: Gage.

LB: Esquecer a letra de uma música?
BU: Ras Grilo 

LB: Participar de um reality?

BU: Pierro e Ras Grilo

LB: Ficar mais tempo desconectado do celular e da internet?
BU: Ras Grilo 

LB: Aprender a tocar um instrumento sozinho?
BU: Gage 

LB: Saber todas as falas de um filme?
BU: Pierro