A multifacetada GIOLI, uma jovem artista que começou sua trajetória musical aos 14 anos, vem trilhando um caminho cheio de transformações e conquistas. GIOLI não só cresceu como cantora e compositora, mas também tem mostrado uma maturidade artística impressionante, refletida em suas novas músicas e colaborações.

Recentemente ela lançou o single “Não”, em parceria com Caio Luccas, marcando uma nova fase em sua carreira, onde explora diferentes sonoridades e estilos. Além disso, GIOLI teve a oportunidade de abrir shows para grandes artistas, como MC Cabelinho, mostrando sua força e conexão com o público.

Em entrevista exclusiva ao Latinos Brasil, ela fala um pouco sobre sua trajetória, as influências que moldaram seu trabalho, os bastidores de suas parcerias e o que ela planeja para 2025. Confira agora:

Você começou na música muito jovem, com apenas 14 anos. Como foi descobrir essa paixão e o que te motivou a seguir na carreira artística?

Eu tive a música presente na minha vida desde os 8 anos, a grande virada de chave que me fez ter certeza que era isso que eu queria pro resto da minha vida foi a chegada da composição na minha vida, porque nunca pensei que de um dia pro outro algo que parecia impossível pra mim fosse se tornar um sentimento tão “aceso”. Foi onde de fato eu senti que poderia expressar tudo que eu sinto através da música

Seu single mais recente foi a faixa “Não”, com o Caio Luccas. Como vem sendo o feedback do público quanto ao lançamento?

Essa música foi uma mudança muito radical de tudo que eu havia lançado pra quem eu sou atualmente, até porque não sou mais quem eu era quando escrevi meus últimos projetos com 14/15 anos. E é muito maneiro ver que meu público tem amadurecido comigo, ver pessoas novas conhecendo e se conectando comigo através da música, até mesmo o público do Caio me abraçando e tomando o que a gente preparou com carinho como verdade para si também.

Como foi trabalhar com Caio Luccas nesse single? Ele trouxe novas perspectivas ou ideias para o projeto?

De fato conhecer o Caio e principalmente trazer um feat com ele pro meu projeto, era uma parada que eu não esperava, por mais que almejasse bastante, mas a conexão que a gente teve pela primeira vez veio diretamente pelo amor à música mesmo. Nos conhecemos em janeiro e de cara, ouvindo algumas músicas minhas despretensiosamente, ele veio falar comigo falando que tinha curtido, pra enviar pra ele e fazermos alguma coisa. Foi aí que tudo começou, tivemos muitos caminhos, trocas e ideias até chegar no projeto final, o melhor de tudo foi que o resultado trouxe muito a identidade dos dois

Agora você vive um novo momento na carreira. Como suas composições evoluíram desde o início até hoje? Que aspectos do seu amadurecimento pessoal você sente que mais influenciaram suas músicas?

Eu acho que o processo autoral sempre trás muito da gente e da nossa identidade, nossas reflexões internas e percepções do mundo. Sair de uma zona de conforto onde só o seu sentimento importa pra algo de fora, que explora outros gêneros, acho que foi oque mais me marcou esse ano. Tive muitas experiências compondo e trocando com outras pessoas, compus muitos gêneros diferentes, desde funk ao pagode, e isso me trouxe muita liberdade pra saber o que trazer pro meu próprio projeto. Então quando cheguei de fato no estúdio para trabalhar nas minhas músicas, foi uma experiência muito irada poder misturar meu sentimento com tudo que eu curtia e agora tinha repertório para experimentar. Essa liberdade dá um conforto muito maior pra poder extrair cada vez mais o que a gente quer passar no som, acho que isso a gente ganha com o tempo e amadurecimento

Você menciona que as melodias e a estética dessa nova fase refletem suas referências. Quais artistas ou gêneros musicais você têm se inspirado mais recentemente?

Eu ouvi muita música esse ano, inclusive minha retrospectiva Spotify me deu uma noção maior disso porque foram mais de 1900 artistas diferentes (risos). Eu me encontrei muito com o R&B esse ano, por mais que fosse um gênero que sempre curti e passeei nas vertentes, consumir muita coisa e muitos álbuns me fez conseguir trazer muitas referências que me moldam como artista para as próximas músicas, tem muita referência do álbum Frank da Amy Winehouse, assim como muita coisa do The Miseducation of Lauryn Hill, além das outras mil referências de artistas mais recentes que esse ano eu consumi igual água, tipo a H.E.R, SZA e Jazmine Sullivan

Você teve muitos shows bem sucedidos em 2024, abrindo por exemplo para MC Cabelinho em algumas oportunidades. Como você acredita que isso acrescentou na tua carreira? Como foram essas experiências?

A experiência Rua pra artistas mais novos, tipo eu, são sempre muito desafiadoras, porque você nunca sabe qual tipo de público você vai lidar, principalmente abrindo shows onde o público não está ali pra necessariamente te ver, e sim ver o artista principal, aprender a lidar com isso te dá muita experiência. O principal é sempre se divertir porque a gente está ali de fato porque ama, mas cada show é uma experiência completamente nova, ver a construção que você tem até chegar no auge de conexão com o público é mto maneiro, ver como cada público reage com cada música do repertório é sempre algo muito irado também, nenhum show é igual.

Pretende preparar mais shows e outras parcerias ao vivo para 2025?

Mais shows com certeza. Sobre as parcerias eu tenho muitos “dream feats” que planejo concluir em 2025 (risos), tenho muita fé que vai rolar, mas já temos alguns engatilhados. Se 2025 tiver as surpresas que esse ano teve, já tenho certeza que vai ser incrível

O que os fãs podem esperar dos próximos passos de 2025?

Estou com muita saudade de lançar mais projetos autorais e com certeza isso virá em 2025. Tem muita coisa guardada comigo há muito tempo, músicas compostas há quase dois anos que a cada dia eu crio um amor maior. Aconteceram muitas coisas e tive muitas reflexões que consegui expressar muito bem nessas músicas, e parando pra pensar, sempre rola um ciuminho quando eu penso que em breve elas vão estar aí com todo mundo, mas eu sei que vai ser muito libertador saber que não estou sozinha em tudo que senti e sinto (risos).

Se pudesse voltar e dar um conselho para a GIOLI de 14 anos que começou na música, o que diria a ela?

CALMA!! Fica calma! Todas as coisas vão acontecer quando elas tiverem que acontecer, a única coisa que você precisa ter é paciência contigo!! Acho que quando a gente é novo, somos muito afobados e ansiosos, né? Todo mundo me falava a mesma coisa e eu achava que estavam falando besteira, até eu amadurecer e ver que de fato cada vez mais o mundo pede calma pra gente, é difícil não se jogar de cabeça em tudo o tempo todo quando a gente coloca muito a alma em alguma coisa.