Após uma década de espera pelo fãs, o grupo RBD, originado na novela “Rebelde”, volta para uma turnê mundial, que estreou no dia 25 de agosto, nos Estados Unidos. Estampando a capa da revista Vogue México, Dulce María fala com nostalgia sobre seu passado e presente.

Para a cantora, poder voltar ao palco, ver estádios lotados e sentir todo o amor do público, desperta nela um sentimento de gratidão e reciprocidade genuína. “Na época, Rebelde foi muito grande, forte e bonito, mas sinto que agora tudo isso foi duplicado pela nostalgia. Isso conecta muitas pessoas com seus momentos felizes. Estou muito emocionada e grata pelo amor e carinho de todas as pessoas. Fico emocionada ao vê-los. São já duas gerações, porque chega público mais velho do que eu, da minha idade, e outros que são pequeninos e nos conhecem. Aí as gerações vão se unindo, e isso é maravilhoso.”

Nesse momento tão significativo tanto para os fãs, quanto para os artistas, a atriz e cantora, surgiu de cabelo vermelho, não só revivendo o estilo de sua icônica personagem Roberta, mas também, simbolizando a força, paixão, empoderamento e rebeldia que a acompanharam durante todo esse tempo. A mudança é representada na capa da revista com a frase: “a cor da rebeldia toma conta do teu olhar”, causando um grande impacto, fazendo com que Dulce estivesse entre os assuntos mais comentados em diversos países.

Créditos: Vogue México

Para Dulce, essa transformação não é apenas um momento de nostalgia, mas uma representação de tudo que viveu e vive hoje em sua nova fase.

“O vermelho icônico é uma parte de mim que existe, que existiu e que está nos corações de muitas pessoas. O vermelho significa força, empoderamento, individualidade, poder abraçar quem você é, suas diferenças e imperfeições para se tornar a melhor versão de si mesma. Não estou falando apenas do cabelo. Estou me referindo à fase em que estou, buscando o equilíbrio entre ser mãe, minha família, que é o mais importante, minha saúde e estar bem emocionalmente”, diz.

Revelou que o casamento e ter a sua família lhe deu uma nova estabilidade emocional e criativa, levando essa energia para a preparação da turnê. Que voltar a interpretar essas músicas que não cantavam há muito tempo, tem sido uma experiência intensa, despertando emoções que nem sabiam que existiam.

Segundo a artista, mesmo com o passar dos anos, a conexão entre todos os integrantes da banda segue intacta. “Quando estamos juntos, é como se o tempo não tivesse passado. Não porque somos melhores amigos, mas porque nos conhecemos tão bem que existe um carinho familiar. Depois de 18 anos de maturidade e crescimento, podemos abraçar muito mais as nossas diferenças e isso é algo muito importante: somos diferentes, mas temos esse respeito e podemos conviver sem rótulos e ser um só grupo, com suas personalidades. Sinto que o mundo deveria ser assim, sem rótulos e abraçando as nossas diferenças”, afirma.